José Inácio da Silva Ramos Antunes de Faria tem 59 anos de idade, é natural de Viana do Castelo, filiado no Partido da Terra – MPT, exerceu entre 2014 e 2019 o cargo de eurodeputado e, atualmente, exerce o cargo de deputado municipal em Lisboa. É candidato pelo Partido da Terra pelo círculo europeu.
Que políticas gostaria de valorizar em relação às comunidades portuguesas na Europa?
Políticas de maior proximidade: – na cultura (financiamento de projetos), no ensino da língua (gratuita), na melhoria do acesso aos cuidados de saúde e ao medicamento na diáspora, na reforma do sistema eleitoral (participação em todas as eleições portuguesas), na aplicação do voto eletrónico. Reabertura de secções consulares, aumento de lugares na Assembleia da República à diáspora, realização de um Census à população no exterior. A comunidade portuguesa no exterior não pode continuar a ser ignorada e abandonada, Portugal tem que investir mais nos seus cidadãos no exterior.
Qual a importância da diáspora portuguesa que vive nos países europeus, destacando a Suíça?
De enorme importância para todos nós portugueses porque dão uma imagem muito positiva de Portugal. Em toda a Europa são considerados cidadãos exemplares, adaptam-se bem e contribuem muito para as economias de acolhimento e, por isso, enchem-nos de orgulho em todas as profissões que ocupam. Na Suíça, são considerados os melhores trabalhadores em todas as áreas e, por isso, representam um importante ativo português.
Que mensagem deixa para os eleitores?
Depois da farsa na contagem de votos pelo PSD e PS, que prejudicou a democracia e os portugueses na diáspora, e pelos outros partidos com assento na AR entre 2019/2021 (CDS, PCP, BE, IL, Chega, PAN e Livre), que nada fizeram para alterar a Lei Eleitoral, o MPT espera que agora os nossos concidadãos na Europa deem a oportunidade a outros partidos para defenderem, de verdade, os interesses dos nossos concidadãos na diáspora.