Francisca Albuquerque Matos de Almeida Sampaio tem 31 anos de idade, é natural da Bélgica e é candidata pelo círculo europeu pelo CDS-PP.
Que políticas gostaria de valorizar em relação às comunidades portuguesas na Europa?
Antes de mais, diria que temos de reforçar a nossa rede consular. A ausência de recursos deveu-se a um momento difícil na História económica do nosso país, e não foram repostos – nem agora que a esquerda no poder diz que estamos em expansão económica. Entre outras políticas, temos também que apostar no ensino da língua portuguesa, na reforma do sistema eleitoral. Além disso, ter o CDS no Parlamento é ter, de forma séria, um partido que aposta nas políticas de natalidade e de habitação, para que Portugal seja um país digno para os seus jovens (os que já vivem em território nacional, e os filhos das Comunidades que um dia lá queiram viver).
Qual a importância da diáspora portuguesa que vive nos países europeus, destacando a Suíça?
É urgente reforçarmos o papel do Conselho das Comunidades e darmos cada vez mais voz ao Movimento Associativo. É através destes mecanismos que conseguimos dar mais atenção aos portugueses que vivem na Europa e garantir que são ouvidos no Parlamento. Temos de promover a diáspora portuguesa e mostrarmos o que Portugal tem de melhor.
Que mensagem deixa para os eleitores?
As circunstâncias em que as eleições foram realizadas alteraram-se, os eleitores pelo Círculo da Europa já conhecem o fim da história. O CDS perdeu representação parlamentar e o PS atingiu a maioria absoluta. Esta mudança de circunstâncias faz toda a diferença. É terrível que um partido fundador da Democracia portuguesa, que sempre se soube renovar sem nunca se transfigurar, que tanto deu a Portugal e que representa tanta gente, não esteja presente no Parlamento. Somos um partido aberto, tolerante, moderado e que se assume da direita democrática, conservadora-liberal, com inspiração Cristã e que representa muitos.