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Home Entrevista

Aloísio Araújo, padre português que vive em Luzern: “Ser pároco de portugueses no contexto europeu é, no fundo, estar em paróquias portuguesas”

admin by admin
April 28, 2022
in Entrevista
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padre

Aloísio Araújo é sacerdote português da Arquidiocese de Braga, tem 56 anos de idade e está na Suíça há 21 anos. É responsável pela Missão Católica Portuguesa na Suíça Central, em Luzern, e é Coordenador Nacional da Pastoral das Migrações, com mandato até 2026. Após servir diversas comunidades portuguesas no Cantão de Vaud, onde residiu em Yverdon-les-Bains e Lausanne, neste momento, há 11 anos, está em Luzern.

Em entrevista à nossa reportagem, este padre falou sobre a pertinência do seu trabalho junto da comunidade portuguesa na Suíça, sublinhou o papel dos fiéis e da religião e destacou a importância e simbologia do Natal.

 

Qual é a sua ligação à comunidade portuguesa na Suíça?

As Comunidades Portuguesas, nas quais eu sou acolhido, no sentido Eclesial, é a mesma Igreja de Jesus Cristo que vivemos e partilhamos nas nossas Paróquias em Portugal, sinto-me, apesar das diferenças inerentes a culturas e tradições, próprias destas terras helvéticas, muito bem acolhido. Ser pároco de portugueses no contexto europeu é, no fundo, estar em paróquias portuguesas. As famílias que nos batem à porta e que frequentam as comunidades são portugueses ou falam português. As missões são missões de língua portuguesa, por isso, abrangem toda a lusofonia. E sinto-me como o pároco de todos eles. Aliás, os próprios suíços reconhecem na estrutura da Igreja diocesana que nos acolhe a Comunidade/Missão, não como paróquia territorial, mas como paróquia pessoal. Porque nós não temos igrejas próprias, nós utilizamos os espaços que nos cedem, nos horários em que é possível. Eu tenho cinco comunidades, há dois fins-de-semana em que tenho três Eucaristias e outros dois em que tenho quatro. Eu celebro em igrejas paroquiais e tenho o acolhimento de todos, na estrutura paroquial, podemos utilizar os instrumentos para acompanhar o grupo coral, salas, até o sacristão suíço está lá para colaborar connosco. A Igreja suíça abre-nos as portas. E depois temos a sede da missão, onde estou agora: um escritório, uma sala de reuniões, uma capela privada, uma secretária e um teólogo que faz parte da equipa pastoral. De ano para ano, vão se estreitando laços e partilham-se momentos de vida pastoral. Cada vez mais sinto fazer parte ativa da vida Comunitária, com as suas aspirações, anseios, problemas e momentos de festa e alegria. Neste contexto, as comunidades vivem num ritmo de generosidade e compromisso laical. Tenho a alegria de uma entreajuda e dedicação de todos, numa boa organização e repartição de tarefas pastorais. De realçar que, nos dias de hoje, a tecnologia torna-se amiga do homem, pois, com todos os meios que temos de comunicar, com facilidade podemos gerir as nossas agendas e fazer esta gestão do tempo, que, em abono da verdade, muitas vezes é escasso. Também quero salientar que a comunidade portuguesa na Suíça é jovem. Vai continuar e tem futuro, terá naturalmente de se reestruturar ao longo dos anos, de acordo com a Igreja local, a sua visão pastoral e administrativa, encontrar na segunda geração uma nova dinâmica. Um novo desafio está a começar agora! Chama-se segunda Geração.

 

Qual é o significado do Natal para a comunidade portuguesa na Suíça?

É impossível ser-se insensível ao Natal. Muito mais na comunidade portuguesa, rica em costumes e tradições. Muita coisa de extraordinária vivência reside na memória e no coração de todos. Até quem se afirma como descrente, agnóstico e anti-religioso não conseguirá calar a interrogação que se levanta no seu espírito: “Porquê o Natal?”. As Festas que neste tempo iremos celebrar convidam-nos a uma oportuna reflexão sobre a importância fundamental da Família. Ela constrói-se como comunidade de respeito e de serviços a partir de um amor mútuo; como espaço primeiro e essencial onde adquirimos a consciência de que não estamos sós, de que dependemos uns dos outros e de que os nossos atos e omissões, as nossas palavras e atitudes têm importância e ressonância na vida dos outros.

 

 

Por fim, que mensagem deixa para os nossos leitores e para a comunidade que lhe segue no país?

Todos os dias são dias novos. A pessoa humana está constantemente em crescimento a todos os níveis. A função do Sacerdote é colaborar com todos para que cresçam como homens na perfeição, humana e espiritual. A grande mensagem que quero deixar é uma mensagem de Esperança. Em plena pandemia, que nos magoa e faz sofrer, acreditemos na nossa capacidade de unir, sermos mais fraternos. Que as “pontes” se estreitem entre todos nós, que a realidade das Comunidades na Suíça seja cada vez mais acarinhada por todos nós. Que Jesus seja acolhido (nasça) no coração de todos. Um Santo Natal.

Ígor Lopes

 

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