Continuamos a ser vítimas de vários conflitos militares, cheios de interesses megalómanos, onde impera o dinheiro que o armamento expele para o bolso da meia dúzia que domina o mundo, sacrificando vidas de milhares de inocentes.
Infelizmente, passado o primeiro quartel deste século XXI, ainda continuamos perante atos selvagens que nos amargam a existência.
Na Suíça, a comunidade portuguesa também sofreu e sofre com estas problemáticas, além das que têm de enfrentar no dia a dia. Todavia, contrariando estes aspetos negativos, continuamos a ter uma comunidade fortemente ativa, com imensas atividades perante as quais o Gazeta Lusófona tem dificuldade em acompanhar todas. Por isso, uma vez mais, solicitamos que nos informem das respetivas iniciativas, com antecedência, para ajudarmos a divulgar. Várias vezes temos referido “ajudem-nos a ajudar” na promoção dos mais variados eventos, sejam eles de índole recreativa, cultural, social, desportiva ou académica.
Não queremos discriminar ninguém, mas como devem entender, não é fácil, para uma pequena redação e com generosos colaboradores, conseguir acompanhar todos os eventos. Assim, em nome do Gazeta Lusófona, volto a sublinhar que este jornal é de toda a comunidade e que contamos com a colaboração de todos.
Com o desejo que 2025 seja bem melhor que estes últimos anos, o Gazeta Lusófona também vai continuar a lutar para que a comunidade portuguesa continue a ter um periódico que divulgue as suas iniciativas, nunca esquecendo que as associações e os portugueses em geral mostraram, uma vez mais em 2024, uma dinâmica fantástica.
Esta é também uma época de reflexão. Analisamos o ano que passou e idealizamos o próximo. Ambicionamos concretizar os nossos desejos, os nossos sonhos e as nossas ambições. Uma época em que o consumo do Natal e da passagem de ano anularam o verdadeiro conceito natalício, mas que, mesmo assim, deve ser servir para pensarmos e analisarmos a melhor forma para vivermos em família e em comunidade.
O tempo passa muito rápido, a vida é muito curta e a ambição desmedida nunca foi saudável. Por vezes cega-nos e deixamos de estender a mão ao próximo. Outra vezes, somos nós que necessitamos de um abraço e não o conseguimos por consequência da nossa cegueira no passado.
A vida é curta demais para perdemos tempo com superfluidades. Assim, nesta época festiva, em que o Gazeta Lusófona está a comemorar o seu 26.º aniversário, desejamos um Feliz Natal e um fantástico ano de 2025 a todos os assinantes, colaboradores, leitores, amigos e anunciantes.
Em janeiro traremos novidades, contamos convosco…
› Adélio Amaro, diretor