Um outro olhar sobre Amália Rodrigues: o seu lado praia, campo e alentejano, na Costa Vicentina
Visita à Herdade Amália no Brejão, transformada em alojamento local “Para ouvir o vento e o mar”
Nos anos 60, Amália Rodrigues comprou uma casa de férias num sítio mágico, uma herdade com mais de 10 hectares, perto do Brejão. A vida de Amália Rodrigues não era só viajar pelo mundo e cantar. Foi a faceta praia e campo de Amália, o seu refúgio. A Herdade de Amália é agora propriedade da Fundação Amália Rodrigues. Rui e Ana assumem a sua gestão e fazem-nos descobrir este sítio repleto de Amália, no meio de uma paisagem excecional.
Alojamento
local
A Herdade Amália dispõe de dois quartos (2 suites) na Casa Principal e de dois T1 na Casa das Flores. E os anfitriões da Herdade Amália, Rui e Ana, têm paixão por esta casa. Sabem transmitir-nos e têm o gosto de viver neste sítio. Esta casa cheia de memórias de Amália, com móveis, quadros e vibrações positivas. Parece que Amália vai, de repente, abrir uma dessas portas e aparecer. Este sítio não é só lindo e belo. Esta casa está habitada. Do quarto de Amália vê-se o mar. Uma vista deslumbrante. A casa fala por si mesmo. Não é preciso comentários. Há hóspedes estrangeiros que ficam vários dias e voltam, ficam contagiados pela magia do sítio. Existe um acesso privativo à praia que tem o nome de Praia da Amália.
Concerto em 2020
A 23 de julho 2020 foi organizado nesta herdade um concerto de homenagem na ocasião do centenário do nascimento da Diva. O concerto «Bem-vinda sejas Amália» contou com a presença de Ana Moura e Jorge Fernando.
História da casa
Comprada na década de 60 por Amália Rodrigues e César Seabra, seu marido durante 36 anos, esta casa de férias foi durante cerca de 30 anos um refúgio para os dois.
A construção da casa atual realizou-se entre 1966 e 1969 e é da autoria do arquiteto Conceição Silva que seguiu as vontades de Amália.
A escolha do sítio foi muito refletida. Amália queria uma casa à beira mar, mas não no Algarve. Amália adorava o Brejão e criou laços de amizade com a gente local.
Uma herdade que transmite uma serenidade, uma calma, maturidade. Uma certa forma de lucidez deste «monstro sagrado e consagrado do fado». Amália não podia escolher um sítio comum. Tinha que ser um sítio de exceção. Entre o céu e o mar, tal um barco do inferno à procura do paraíso vicentino.
