› Ígor Lopes
Rute Isabel Silva da Cruz tem 48 anos de idade e é natural de Montijo, Portugal. Vive hoje na Suíça, na cidade de Zurique, onde mantém uma vida estável e feliz.
Conversamos com esta portuguesa sobre o dia a dia no país helvético, os seus objetivos e como faz para matar as saudades de Portugal.
Em que locais de Portugal tem família?
Montijo; Pegões, e Vila Real.
Como é a sua vida na Suíça?
De certa forma, posso dizer que tenho uma vida agitada, pois tenho que gerir bem o meu tempo para poder organizar-me entre o meu trabalho, família e amigos.
Como é viver na Suíça?
Bom, para mim, viver na Suíça é muito gratificante em todos os sentidos.
Em que trabalha na Suíça?
Sou esteticista.
Convive com a comunidade portuguesa na Suíça?
Sim!
Como os portugueses são recebidos no país?
Falando por mim, acho que são muito bem recebidos. Basta seguir a cultura e ter uma boa adaptação.
Frequenta associações portuguesas?
Não muito.
Como consegue matar as saudades de Portugal?
Indo regularmente a Portugal e também através das redes sociais.
Vive com a sua família?
Sim, com o meu marido e as minhas duas filhas.
Qual é o sentimento quando regressa a Portugal de férias?
É um sentimento inexplicável, muita felicidade em voltar a casa.
Pensa em voltar a viver em Portugal algum dia?
Sim.
O que conquistou na Suíça até agora?
Literalmente, muita coisa: a minha família, a minha empresa, amizades, na realidade conquistei uma vida na qual tenho muito orgulho.
O que a Suíça significa para si?
Estabilidade.
Que imagem tem de Portugal?
Portugal é e sempre será a minha primeira casa. Independente de tudo, a imagem que tenho será sempre boa.
Como e por que veio viver no país?
Cheguei à Suíça com uma amiga na intenção de ficar só por uns breves meses, mas a vida dá muitas voltas e acabei por ficar.
O que espera do futuro?
Acima de tudo, e com muita saúde, espero poder continuar a dar o meu melhor em tudo para que as pessoas que me rodeiam possam ser bem-sucedidas.
Qual a diferença de vida entre Portugal e a Suíça?
É difícil dizer algo sobre a diferença que existe, pois, em Portugal, vivi apenas a minha adolescência. Aqui comecei a viver a verdadeira vida de trabalho e responsabilidade.
A língua é um problema?
Primeiramente, sim, mas, neste momento, não considero um problema, pois, também temos a possibilidade de falar vários idiomas.
Como a pandemia impactou o seu dia a dia e o da sua família?
Ficamos um pouco preocupados e, de certa forma, assustados, porque não sabíamos o que o futuro nos trazia com tudo isto.
Por fim, como vive o coração do imigrante português na Suíça?
Tranquilamente, a única coisa que faz bater o coração mais forte são, na realidade, as saudades.