Paulo Alexandre Rodrigues Martins tem 57 anos de idade e é natural de Lisboa. É candidato do partido Ergue-te a deputado à Assembleia da República pelo círculo europeu.
Conversamos com este candidato sobre as suas intenções eleitorais.
O que está a impulsionar a sua candidatura?
O estado deplorável da Nação.
Como avalia o cenário político atual em Portugal?
Péssimo, o povo está descrente neste sistema podre.
Que políticas pensa serem necessárias para a comunidade portuguesa que reside fora de Portugal?
Políticas de aproximação de ouvirmos realmente as necessidades dos portugueses e quem os defendam.
Que dificuldades devem ser combatidas e que pontos devem ser reforçados?
A serem combatidas toda a burocratização dos consulados, os atrasos na documentação necessárias aos cidadãos portugueses, reforçar o ensino do Português em todos os países europeus e reforçar os serviços consulares (Antenas Consulares).
Quais são os seus objetivos?
Melhorar a vida de todos os emigrantes portugueses por essa Europa fora.
Que temas mais lhe chamam a atenção?
Falta de apoios ao Emigrante, as demoras de aquisição de documentos através dos consulados e falta de ensino de Português nas escolas.
O que pode ser feito no sentido de se valorizar o trabalho consular português no estrangeiro?
Muito honestamente, pelo que aqui já foi enumerado, mas mais precisamente só depois de estar no barco é que saberia como o governar.
Qual a importância do movimento associativo português nos países de acolhimento?
Penso que é muito importante no encaminhamento e no recebimento dos portugueses a esses países para não se sentirem sós e abandonados.
O ensino da Língua Portuguesa deve sofrer alterações?
Não.
Que linhas pretende seguir em relação às comunidades portuguesas caso seja eleito?
Em princípio, a proximidade de ouvir as associações, os consulados, saber as reais necessidades de todos, só assim é que poderei redefinir as linhas a seguir.
O que a comunidade portuguesa deve esperar das eleições de janeiro?
Bem, eu faço a pergunta de outro modo: o que querem os Portugueses Imigrados para eles? Pois o que temos visto é um total desinteresse e abstencionista em todas as eleições, acredito sem dúvida que estejam descrentes com os sucessivos (des)governos que os mandam emigrar e depois recebam imigrantes de fraca qualidade que nada trazem de bom para o Nosso País.
Por fim, que mensagem deixa para os eleitores?
Bem, meus caros conterrâneos, eu não me considero um político, mas, sim, um homem do povo como vocês, e talvez por cobardia não estou junto a vocês num país qualquer da Europa ou fora da Europa, pois acredito no meu País, amo o meu País e sei que somos governados ou desgovernados por homens e mulheres, e que muitas vezes nem sequer nos ouvem, mas querem o nosso voto. Pois bem, eu também quero e nada prometo, mas tudo tentarei fazer para que possa tentar melhorar a vida de todos os portugueses por essa Europa fora. Viva Portugal e dia 30 votem Ergue-te.
Ígor Lopes