› Ígor Lopes
No último dia 3 de abril, a Associação Luso-Suíça Laços homenageou a vida e a obra de “um grande Humanista”, o cônsul Aristides de Sousa Mendes, que, “desobedecendo ao regime de Salazar, pondo em causa a sua carreira profissional e sua vida, salvou milhares de pessoas, grande parte judeus que de outra forma teriam acabado em campos de concentração”.
Esta homenagem do sexagésimo oitavo ano de aniversário da morte do cônsul de Portugal, Aristides de Sousa Mendes, que morreu exatamente com
68 anos de idade, teve lugar em Carouge, com a colocação de uma coroa de flores junto à uma placa, numa cerimónia ainda em 2016.
Estiveram presentes nesta iniciativa da Associação Luso-Suíça Laços várias personalidades, como o cônsul-geral de Portugal em Genebra, Bruno Paes Moreira; o conselheiro de Estado de Genebra, Thierry Apotheloz; Gonçalo Motta, conselheiro e coordenador dos Direitos Humanos na ONU; a presidente da Câmara de Carouge, Anne Hiltpold; a representante da Embaixada de Cabo-Verde; os representantes dos bancos Crédito Agrícola e CGD e vários representantes associativos.
“Pretendemos, desta forma, homenagear Arístides de Sousa Mendes e todos os que têm a coragem, mesmo sabendo que sofrerão consequências pelos seus atos de agir com justiça”, afirmaram os responsáveis pela Associação.