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Home Entrevista

Francisco Fernandes há 24 anos na Suíça

Francisco Fernandes é um português natural de Brunhais, Póvoa de Lanhoso. Chegou à Suíça há 24 anos e em 2022, escreveu no seu livro de vida uma das mais fantásticas histórias. Junto com um amigo de longa data, decidiram sair de Zurique, rumo à terra natal com um veículo de duas rodas. Uma bicicleta bem personalizada, levou-o ao sonho que já há muito tempo o perseguia. Sim, foi entre 2008/2009, que o Francisco começou a alinhavar este desejo de se meter a pedalar até à Póvoa de Lanhoso.

admin by admin
September 22, 2022
in Entrevista
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ff

Francisco vive atualmente em Uznach, trabalha no ramo da construção, é casado, muito amigo dos seus amigos e não dispensa um bom treino, depois das oito horas no emprego. O seu prato preferido é cozido à Portuguesa

O seu clube é o Benfica e a sua cor predileta é azul bebé. O seu lema de vida é, quando se quer atingir metas há que lutar até conquistar, desistir nunca. Hoje proponho descobrir a personalidade forte e determinada deste homem, que precisou de apenas 10 dias para percorrer os mais de dois mil uilómetros que separa Uznach da terra que o viu nascer em 1979.

 

O que o trouxe até este País Helvético?

Ganhar dinheiro para comprar um carro.

 

Chegou bastante novo à Suíça, sente que já realizou o seu projecto de vida?

Sem dúvida que sim, foi aqui na Suíça que construí a minha Familia que é uma parte muito importante do meu projeto de vida. Sinto-me realizado, mas claro que projetos novos existem sempre.

Francisco, como nasceu este amor pela bicicleta e quando começou a pedalar com convicção?

O amor pela bicicleta nasceu há uns bons anos atrás quando fiz parte do Grupo dos Pedais, era um grupo de amigos que se reunia aos domingos, onde também pedalava o meu amigo Abel Santos. Com mais convicção foi de há dois para cá.

 

Esta sua ideia de ir até Portugal em bicicleta demorou alguns anos a realizar-se. Agora que conquistou este sonho o que sente dentro da sua alma?

Sinto que realizei um dos meus sonhos. Nunca devemos desistir dos nossos sonhos.

 

Quando em Zürich se sentou na bicicleta, rumo a Portugal, que escondeu detrás desse sorriso que ilumina o seu rosto?

Quando dei as primeiras pedaladas fiquei muito pensativo e também muito emocionado, tinha-me despedido da família e de alguns amigos. Eles ficaram e eu tinha uma longa viagem para pedalar. Algumas coisas me passaram pela cabeça, mas com o correr dos quilómetros fui descontraindo.

O Francisco estava consciente do que iria realizar e das preocupações que deixava na sua família?

Não vou negar que quando arrancamos veio aquele pensamento: será que vai correr bem, será que vou conseguir? É difícil deixar a família com esse pensamento também. Eu achava que iria conseguir, mas claro que não tinha a consciência das dificuldades que poderiam aparecer.

 

Durante dez dias viveu muitas emoções e dificuldades físicas. Qual foi o momento mais difícil de superar antes dos últimos quilómetros que o levaram à casa mãe?

Bem… foram sem dúvida dez dias únicos, eu chegava ao fim das etapas sempre orgulhoso. Surgiram alguns imprevistos durante o percurso, tivemos que passar algumas vezes do plano A para o B, mas o bom entendimento com o Abel facilitou tudo. Superamos tudo com sucesso. Graças a Deus dificuldade física não senti. Para mim o momento mais difícil de superar foi controlar a ansiedade na última noite, saber que estava a 20 uilómetros de Portugal e a 150 de ver os meus familiares, e a poucas horas de concretizar o meu sonho, tudo isto tomou conta de mim.

 

Como viveu psicologicamente os primeiros três dias já que pedalava sem a carrinha de apoio?

Psicologicamente o primeiro dia foi difícil, naquelas primeiras horas vinham-me muitos pensamentos à cabeça, nunca tinha estado tanto tempo longe da minha família e pensava muito nela. Fiz uma boa preparação, mas dez dias seguidos a pedalar nunca tinha feito e claro também estava preocupado se ia aguentar fisicamente sabendo que não tinha carro de apoio.

 

Missão cumprida com a chegada à Póvoa de Lanhoso. Ciclistas, amigos, motards, bombeiros, aplausos, muita gente vos acarinhou nos últimos 130 quilómetros. Que sente o corpo a mente e o coração com este ápice?

O corpo começou a tremer, as sapatilhas quase que saltavam dos pedais, o coração acelerou, foi das sensações mais lindas que tive na minha vida.

 

Que agradecimento quer deixar à sua família, amigos conhecidos e desconhecidos e nomeadamente ao vosso suporte durante esses dez dias?

Foram TODOS sem exceções incansáveis. Não há palavras para agradecer. A força e carinho que nos transmitiram foi pura magia. Com tanto apoio até as pernas agradeceram. Mas ao nosso motorista Carlos Brandão deixo um agradecimento especial, foi sem dúvida uma pessoa muito importante nesta aventura.

 

A Gazeta Lusófona e eu enviamos as nossas felicitações e saudações ciclistas.

› Maria dos Santos

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