O movimento associativo está a passar um período menos bom. Vejo na primeira pessoa que a nossa geração, acusa uma certa fadiga de luta, pelos mais genuínos valores.
Li, não tem muito tempo, que o movimento associativo tem pouca representatividade. E agora pergunto de quem é a culpa? Uma resposta que dava pano para mangas.
E porque todas as associações, têm elementos que merecem ser elogiados, hoje quero dedicar
umas linhas escritas, para que todos possam ler, à Fátima Lüönd e ao Paulo Macieira.
O Paulo dispensa apresentação. Mesmo não estando na linha da frente tem sido ao longo de muitos anos um braço de ferro no C.L.Z..
Ligado a tudo o que é desporto e marcando presença com a sua ajuda presencial em todos os eventos, este homem tem sabido acompanhar a evolução e nomeadamente as mudanças associativas. Homem de luta nunca baixa os braços quando o solicitam. Por isso, quero deixar aqui o meu reconhecimento pela sua actividade sempre tão dedicada ao C.L.Z.. Há amizades que nos orgulham e esta é uma delas.
A Fátima Lüönd é um rosto menos conhecido. É uma figura que não está muito presente na Associação, mas é vista com muitíssima frequência nos campos de futebol. É ela a massagista e nutre pela equipa uma
estima inquestionável e uma dedicação ímpar. Dizer que mesmo depois de terminar o trabalho às 07h00, vai diretamente para o campo
exercer a sua função de massagista, é dizer que a esta mulher não podemos pedir mais nada. Acompanha as equipas do C.L.Z. desde há alguns anos. É uma adepta do futebol e
nomeadamente da equipa do Benfica.
O seu coração vibra quando está nas suas funções e por vezes até parece que o seu corpo e mente está ali a trocar a bola, para que chegue às redes da baliza. Impressionante. Que
orgulho tenho em ti amiga. Uma mulher de coragem e determinada em dar o seu melhor como massagista diplomada. Esta época lá a teremos de novo com objectivos mais exigentes, mas que não lhe metem medo.
Foi numa tarde de Julho, que o Paulo Macieira em nome do C.L.Z. organizou um jantar, onde fui a cúmplice para assegurar presença. Foi entregue a revista, o troféu e uma medalha que seguramente guardará com reconhecimento da sua dedicação a estes jovens que precisam de ter os músculos bem tonificados para assegurar cada jogo e nomeadamente a vitória, que é o que todos queremos.
Força amigos, e que consigamos sempre dar o nosso contributo, para que as próximas gerações sejam capazes de dar continuidade ao que, com tanto sacrifício, esforço e dedicação construímos desde os finais dos anos 70.
Maria dos Santos