› Adélio Amaro
› Ígor Lopes
Durante o fecho da nossa edição, no dia 10 de junho, informações preliminares da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI) de Portugal, apontam que o PS foi o partido mais votado nas eleições europeias em Portugal, com 32,1% dos votos, elegendo oito eurodeputados, à frente da Aliança Democrática, que teve 31,1% dos votos e sete mandatos.
O Chega, que elegeu dois eurodeputados, foi a terceira força política, com 9,79%. Também com dois deputados eleitos, a Iniciativa Liberal (IL) obteve 9,07% dos votos. O Bloco de Esquerda (BE) recolheu 4,25% dos votos e a CDU (PCP/PEV) 4,12%, obtendo um eurodeputado cada.
O ADN, que conquistou o estatuto de nona força política nacional nas legislativas, subiu um lugar à custa do PAN, que perdeu o seu eurodeputado, conquistado há cinco anos.
Portugal elege 21 de 720 mandatos para o Parlamento Europeu, num cenário em que esta foi a primeira vez que foi possível votar em qualquer mesa de voto em Portugal e no estrangeiro, independentemente do local de recenseamento, o chamado voto em mobilidade.
Segundo apurámos, para estas eleições europeias estavam recenseados um total de 10.819.317 cidadãos nacionais e 11.255 cidadãos estrangeiros, que perfazem um total de 10.830.572 de eleitores inscritos.
Uma vez que o Parlamento Europeu conta com uma configuração de esquerda, informações sugerem que a candidatura do ex-primeiro-ministro português pode vir a ganhar força. Nas últimas horas, o líder do PSD e primeiro-ministro Luís Montenegro anunciaram o apoio da AD e do Governo ao seu antecessor António Costa para o cargo de presidente do Conselho Europeu, se decidir ser candidato.
“É possível que a presidência do Conselho Europeu seja destinada a um candidato socialista. Se o Dr. António Costa for candidato a esse lugar, a AD e o Governo de Portugal não só apoiarão como farão tudo para que essa candidatura possa ter sucesso”, afirmou Montenegro.
Resultados na Suíça
Informações preliminares da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI) de Portugal, os eleitores lusos que votaram nos três consulados na Suíça, preferiram o Chega que venceu com 21,79% dos votos, contra 19,43% dos socialistas.
A AD é a terceira força entre os portugueses que votaram na Suíça para o Parlamento Europeu, seguida pela Iniciativa Liberal.
Na Suíça poderiam ter votado 153.422 cidadãos, mas só se deslocaram às mesas de voto nos consulados de Berna, Genebra e Zurique um total de 2.753 portugueses.
A nível de todo o território português e consulados, o PS foi o partido mais votado, com 32,1% e oito eurodeputados, nas europeias, à frente da Aliança Democrática, que teve 31,1% e sete mandatos.
Ainda segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI) de Portugal, o Chega, que elegeu dois eurodeputados, foi a terceira força política, com 9,79%. Também com dois deputados eleitos, a Iniciativa Liberal (IL) obteve 9,07% dos votos.
O Bloco de Esquerda (BE) recolheu 4,25% dos votos e a CDU (PCP/PEV) 4,12%, obtendo um eurodeputado cada.
Dados nacionais
O PS ganhou as eleições europeias em 11 dos 18 distritos do continente, com a AD a vencer nos restantes e nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira.
O distrito de Castelo Branco, no Interior do país, foi onde os socialistas (oito eurodeputados) obtiveram o melhor resultado nas eleições (37,94%) e a AD (sete eurodeputados) teve na Madeira a sua votação mais expressiva, com 42,65%.
O Chega, que foi a terceira força (dois eurodeputados) teve o seu melhor resultado em Faro (14,34%). Já a IL (dois eurodeputados) obteve em Lisboa a sua melhor votação (9,57%).
No Porto, o BE (um eurodeputado) teve o seu melhor resultado (4,43%), enquanto a CDU (um eurodeputado) conseguiu em Beja a melhor votação (15,4%).