Maria Edite Pinto Teixeira, tem 57 anos, é portuguesa residente na suíça há 40 anos. Atua como empresária e, hoje, integra a lista do CHEGA, na segunda posição, pela emigração, pelo círculo da Europa.
“A minha candidatura como sabe é pelo partido CHEGA e, como emigrante, não poderia ser outro, pois hoje sinto que PSD e PS andaram a enganar os emigrantes há 51 anos. Sou a segunda na lista e tenho todo o orgulho nisso e do lugar que André Ventura me propôs. É para mim uma honra”, disse esta responsável, que explica que “o que mais me motivou a ser candidata foi saber que depois de 51 anos temos um partido que é o único que dá voz aos emigrantes e se interessa pelos problemas que nos afetam”.
Sobre os pontos que defende, Maria Edite Pinto Teixeira sublinha o direito ao voto para todos os emigrantes, as condições de votar, inclusive o voto eletrónico, a vontade de dar voz às necessidades reais dos portugueses no estrangeiro, serviços consulares e integração e valorização da cultura portuguesa”.
“A linha pretendida na que me revejo é defender os direitos constitucionais que os governos do PS e PSD nos retiraram a nós emigrantes, que não sejamos descriminados e sejamos tratados como qualquer cidadão residente em Portugal, em direitos cívicos, administrativos e fiscais. O objetivo central é aproximar o Estado das comunidades”, complementou, afirmando, ainda, que “o trabalho consular que deve ser feito é investimento em recursos humanos, formação contínua, digitalização de processos e maior supervisão da qualidade dos serviços prestados, além de abrir lojas de cidadão nas cidades onde há mais concentração de emigrantes portugueses a residir”.
Para Maria Edite Pinto Teixeira, “o movimento Associativo é um tesouro que a diáspora tem”, pois “são as associações que muitas vezes fazem o trabalho que o nosso governo nunca fez, pois são elas que transmitem aos nossos filhos o uso e costumes culturais tradicionais, assim como o de saber fazer a nossa gastronomia do nosso Portugal”.
“O ensino da língua portuguesa e a nossa história é uma prioridade para o CHEGA, pois já levámos este projeto à comissão dos negócios estrangeiros e o PSD e o PS votaram contra. Deve ser reforçado, com mais apoio às escolas e associações no estrangeiro, formação de professores e materiais adequados à realidade local”, disse.
Na opinião de Maria Edite Pinto Teixeira, “o que está a mudar no ensino da língua portuguesa é muito grave, pois o governo está a recrutar professores no Brasil para o ensino de português, e o que vai acontecer dentro de poucos anos é que a nossa verdadeira língua vai desaparecer, isto é, terrorismo e traição à pátria”.
“A participação de todos é essencial. Juntos, podemos garantir que os emigrantes tenham voz ativa e respeitada nas decisões nacionais”, finalizou Maria Edite Pinto Teixeira.