Fernando Paulo Costa tem 61 anos de idade, é natural de Lisboa, Portugal, onde tem familiares de Norte a Sul do país. Hoje, reside em Basel, na Suíça. É responsável das máquinas de Jardinagem e faz, igualmente, o trabalho de Jardinagem. Na Suíça, vive com a esposa e com os filhos.
Sobre a vida nesse país europeu, considera-se “sempre ativo, pois o trabalho e família temos sempre que estar ativos. Também gosto de passear e, atualmente, repouso é muito importante e gratificante”.
Fernando revela que viver na Suíça “não é fácil, pois temos que nos adaptar ao sistema educacional suíço e ao modo de vida, mas não foi difícil. São longos anos em que vamos aprendendo”.
Em solo helvético, convive “muito pouco” com a comunidade portuguesa, “pois o tempo que me sobra disponibilizo-o à família”.
Fernando Costa diz não ter “razão de queixa” pela forma como os portugueses são recebidos no país. “Somos muito bem recebidos, graças a Deus”.
Para matar as saudades de Portugal recorre à “boa comida portuguesa e, claro, à família”.
Ao regressar a Portugal de férias, Fernando sente-se “maravilhoso, sem dúvida. E desejoso saborear os pratos que só em Portugal se podem deliciar. Além da boa cerveja portuguesa”.
Afirma pensar voltar a viver em Portugal algum dia. Sobre os tempos atuais, na Suíça já conquistou “muita coisa”, mas “estar com a família é o bem mais precioso”.
“A Suíça para mim significa gratidão, pois, sem a Suíça, não estaria como estou”, destacou este cidadão português, que revela ter a “melhor imagem de sempre” de Portugal.
Fernando recorda que foi viver no país para ter “novas experiências”, depois de passar pela Alemanha.
“Conheci a Suíça e cá fiquei. Já lá vão uns longos anos”, disse.
Sobre o futuro, Fernando espera que “haja paz e que as pessoas sejam mais felizes, além de querer o melhor para a minha família”.
Em relação à diferença de vida entre Portugal e a Suíça, Fernando sugere ser “tudo diferente, pois, na Suíça, vivemos felizes, pois trabalhamos para que não nos falte nada, e, em Portugal, temos o bom local para férias. A família. Enfim, muitas coisas”.
Quando questionado sobre como vive o coração do imigrante português na Suíça, Fernando é enfático.
“Tranquilo e aproveitando todos os momentos”, finalizou.
Ígor Lopes