Catarina Rato
“A Suíça é um país que deslumbra pelas suas paisagens, pastos verdejantes e a arquitetura das casas de montanha”
Catarina Rato é natural de Leiria, tem 24 anos e realizou uma viagem à Suíça em 2019. Teve a oportunidade de conhecer o cantão de Valais que abriga a montanha Matterhorn, com formato de pirâmide, pistas de esqui em vários locais assim como os vinhedos no Vale do Rio Ródano.
O que lhe despertou interesse em ir à Suíça?
Desde muito pequena que tenho memórias dos meus pais me falarem da Suíça como sendo um país que fabrica bons relógios, canivetes com diversas funcionalidades, bom queijo e chocolate. Apesar de nesse período o assunto ser casual, mais tarde, manifestei o desejo de conhecer o território helvético. Pegar na mochila e fazer um interrail por toda a Europa. No entanto, só em 2019 tive essa oportunidade, pois o meu namorado tem família a viver em Sierre, no cantão de Valais.
Quanto tempo permane-ceu na Suíça de férias?
Não estivemos muito tempo, apenas 15 dias. Fomos na segunda quinzena de janeiro. Depois tive de regressar porque estava a finalizar o semestre do último ano de Licenciatura, em Aveiro.
Quais foram as primeiras impressões que teve do país?
Para quem está habituada ao calor e às praias da Nazaré, Vieira e Baleal, inicialmente foi um choque! Naquela altura do ano faz muito frio e neva bastante.
Não obstante, já ia mentalizada para o frio que se fazia sentir e fui bem equipada, adaptando-me bem.
Como estávamos numa localidade a 800 metros de altitude, a deslumbrante vista para a montanha compensava o obstáculo climático. Fiquei completamente encantada e rendida com as paisagens, desde as montanhas pintadas de branco aos lagos cristalizados pelo gelo. Parecia que estava num daqueles filmes encantados.
Que achou da Gastronomia?
Não tenho uma opinião balizada. Grande parte das vezes comia em casa dos familiares do meu namorado e, à mesa, imperava a comida portuguesa. No entanto, experimentei a Raclette e gostei. É algo para degustar de vez em quando. O que me fascinou foi a variedade e o sabor do chocolate. Quanto ao vinho, não sou apreciadora.
Quais os locais que visitou?
Visitei várias localidades do cantão de Valais, também porque era ali que estávamos alojados. Ainda assim, tive a felicidade de cumprir com um sonho. Quando saímos do aeroporto de Genebra, fomos visitar Montreux, localidade mundialmente conhecida pelo festival de Jazz e eventos musicais famosos. Lá, encontrei imortalizado numa estátua um dos meus ídolos, Freddie Mercury. Foi um momento muito especial para mim, sem esquecer, claro está, a beleza do lago Léman.
O que mais gostou?
Pelo que vi, todo o cantão de Valais é marcado pelas suas formações montanhosas, vinhedos situados no Vale do Rio Ródano e pistas de esqui. Uma das caraterísticas que mais me chamou a atenção foi os materiais de construção das casas e os locais íngremes onde se encontravam. Talvez por esse motivo, tenha adorado conhecer Vercorin, localizado a 1320 metros de altitude, cuja viagem se realizou por intermédio de um teleférico. Também adorei ir à estância termal de Leukerbad, onde as águas quentes contrastavam com o frio do exterior.
Pretende regressar?
Seguramente. Aliás, esteve para acontecer este ano, mas o contexto pandémico, a interdição de voos, durante alguns meses, e as medidas de confinamento tornaram inviável a viagem.
Recomendaria a Suíça?
Claro que sim. Gostava de fazê-lo com um grupo de amigos, mas, desta vez, em outras regiões. Tenho particular interesse em conhecer as Cataratas do Reno, entre Zurique e Schaffhausen, Lucerne, Lugano e Grindelwald.