› Maria dos Santos
A manhã do dia 11 de março apresentava-se muito invernal. Acordamos todos com flocos de neve a decorar o nosso espaço físico. No entanto, no Sporthalle de Schlieren os preparativos decorreram com normalidade para festejar o trigésimo nono aniversário da nossa Associação portuguesa, o Centro Lusitano de Zurique – CLZ.
Um convívio que se viveu com muita emoção, já que, como todos sabemos, os últimos três anos foram vinculados por muitas dificuldades.
Os sócios presentes desfrutaram da tradicional gastronomia, da brilhante atuação do Rancho da casa e ao som dos Nova Onda, responsáveis pelo som, animaram também o serão dançante.
Foi J. Azevedo que nos anunciou que este grupo que se vinculou ao CLZ durante muitos anos regressa a Portugal brevemente.
Todo o espetáculo foi conduzido por J. Azevedo e P. Nogueira. O atual presidente Armindo Alves fez um discurso que, em cada palavra, se sentia a vibração da emoção, dor pelos estragos da pandemia e o orgulho em ter conseguido uma associação que tem levado o seu nome a um pódio, muito elevado. Apelou uma vez mais à presença e participação física dos sócios e que de forma alguma devemos deixar adormecer o movimento associativo. Assumir cargos é responsabilidade, e se todos colaborarem as variadas seções têm muito mais hipótese de sucesso. Compromisso é estar e fazer.
No seu discurso, Pedro Nogueira, que recentemente assumiu a liderança da Revista do CLZ, com o apoio importantíssimo do Armindo Alves, apelou veemente que não deixemos morrer a revista em formato papel. Queremos, logicamente, a revista em formato digital. Mas não podemos esquecer que temos uma geração que aprecia a textura, o formato, o cheiro a papel e o que significa ter-se a revista nas mãos. Iremos à luta, para a manter.
Foi feito também um resumo dos 39 anos de atividades. É extraordinário a dinâmica com que se trabalha através do tempo, para hoje termos uma associação de nome bem referenciada como é o nosso Centro Lusitano Zurique.
As equipas de futebol subiram também ao palco e tiveram o seu momento de agradecimento pelo esforço com que têm lutado para manterem os objetivos traçados. Houve uma recompensa para os dirigentes e massagista. Com sorrisos tímidos, deixaram o palco, mas, no seu interior, lia-se a vontade em melhorar e marcar a diferença.
O Rancho Infantil foi o último a dançar e, como sempre, os mais fortes aplausos foram eles que os conquistaram.
Domingo, 12 de março, fechou-se este aniversário com muitas atividades desportivas, nomeadamente futebol. Um convívio sempre muito apreciado para os seus adeptos, amigos e familiares que os acompanham.
Março de 2024 será a conta redonda. Pedimos a todos que colaborem, que façam acontecer os objetivos para os que foram designados e que aceitaram, estejam por perto, para assim chegarmos todos com muita mais satisfação a um aniversário que só de se pensar no bonito número que é o 40, nos transporta para muitos anos de empenho e luta. Estejamos presentes para aplaudir todos aqueles que fizeram possível este longo caminho de cultura portuguesa.