› Fernando Morgado
No âmbito das próximas eleições locais em Genebra para o Grand Conseil e Conseil de L’État, no dia 2 de abril, o Gazeta Lusófona, numa parceria com a Radio Arremesso, dá a conhecer os muitos candidatos lusodescendentes que participam nestas eleições.
Convidamos os candidatos com raízes em Portugal a participarem num “debate remoto” respondendo a algumas perguntas que visam apresentar estes políticos e sublinhar as diferentes propostas existentes. A todos foi oferecido o mesmo espaço, tendo os candidatos respondido de forma mais completa ou mais sucinta. Na edição de fevereiro do nosso jornal, abordamos uma das candidatas com esse perfil e, agora, revelamos outros nomes.
Há que relembrar à comunidade portuguesa que, desde 2005, os emigrantes residentes há mais de oito anos no cantão de Genebra têm direito a votar nas eleições locais. A vossa participação é uma das formas mais diretas de fazer ouvir a sua voz e ideias para o funcionamento da democracia.
Conheça os candidatos que responderam às nossas questões.
Questões:
- Qual o seu nome completo, idade e profissão?
- Nasceu na Suíça ou é naturalizado?
- Quais são as raízes da sua família em Portugal?
- Tem contactos frequentes com a comunidade portuguesa?
- Pertence a alguma associação, clube?
- Está na política há quanto tempo?
- Por que representar esta força política?
- Explique brevemente as funções às quais se candidata
- Quais as propostas mais significativas que apresentam?
- Sendo a comunidade portuguesa uma das maiores comunidades migrantes a nível nacional, cantonal e local (Genebra), acha que a sua importância económica, social e política merecia abordagem mais cuidada? Alguma proposta em concreto?
LIBERTES ET JUSTICE SOCIALE
- Rosa Maria Alves Magalhães Rodrigues, 48 anos, Empresária de restauração.
- Naturalizada.
- Região de Bastos, Minho. Vim para a Suíça deixando pais e irmãs, mas sempre que posso volto às raízes.
- Sim.
- Não.
- Quatro meses.
- Pela sua dinâmica.
- Representar os restauradores.
- Simplificar a administração.
- A melhor maneira de valorizar a comunidade portuguesa é ter deputados portugueses.
PLR
- Maria Helena Rigotti, 53 anos, administradora na restauração.
- Naturalizada.
- A minha familia está a viver praticamente toda em Portugal: Vale de Cambra – Aveiro. Vim para a Suíça sozinha quando tinha 18 anos, em 1987.
4 e 5. Não tenho contactos com a comunidade portuguesa. Conheço portugueses individualmente, mas não pertenço a nenhuma associação nem clube.
- Desde 2010.
- A política tornou-se importante para mim. Gostaria de continuar o meu compromisso com Genève e com o PLR. Na vida, pode-se decidir simplesmente participar ou investir-se plenamente. Gostaria, portanto, de continuar o meu compromisso e defender os meus valores e ideias, assim como os do meu partido, em benefício da população de Genève.
- A minha função é para ser deputada da República e Cantão de Genève.
- Criei e desenvolvi o meu primeiro negócio em 1999 e outro em 2006 na indústria da restauração. Conheço os muitos desafios do mundo empresarial, desde a criação até ao desenvolvimento. Há muitas questões em jogo: emprego, inovação, redução dos défices e da dívida. Antecipar, encontrar soluções para tudo, manter a motivação e encorajar a sua equipa. Sou candidata para agir e influenciar as mudanças na sociedade, para continuar a defender os meus valores e ideias. Trabalhar para o bem comum. Temos a responsabilidade de apoiar a criação, desenvolvimento e crescimento de empresas porque elas criam riqueza que pode então ser redistribuída e financiar as necessidades da comunidade. Devemos encorajar o empreendedorismo reduzindo os constrangimentos administrativos. Temos que dar mais liberdade, flexibilidade e vontade de criar. Temos que dar um quadro tranquilizador, com um sistema fiscal comedido, estável e não confiscatório, mobilidade mais bem pensada a longo prazo, para que cada um de nós possa alcançar e viver numa Genebra dinâmica, responsável e próspera. Eu quero apresentar uma Genebra dinâmica, livre, unida e responsável, uma Genebra onde seja bom viver.
- Eu sou portuguesa, vim sozinha para aqui na época em que ainda tínhamos a visita sanitária e a obrigação de ir de volta para Portugal durante três meses porque tínhamos o permis A de nove meses. Tive uns anos em Genève sem papeis porque havia “quotas” e não me renovaram o meu permis. No entanto, acho que a Suíça me acolheu bem e dá muitas oportunidades a quem as sabe receber, ver e trabalhar por uma integração completa na sociedade em geral e através da língua.
PLR
- Philippe de Souza Costa de Candolle, 33 anos, arquivista e professor de história.
- Nascido na Suíça.
- Os meus bisavós maternos eram portugueses: Silvino Souza Costa (irmão do escritor Alberto Sousa Costa) e Maria Cavalleiro. Eram de Vila Pouca de Aguiar e Vila Real.
4 e 5. Tenho muitos amigos portugueses, mas não pertenço a nenhum clube português.
- Esta é minha primeira eleição, mas acompanho as notícias políticas há mais de dez anos.
- Quero encorajar o sucesso das pequenas e médias empresas locais.
- Sou candidato ao parlamento do cantão de Genebra para poder votar as leis que são boas para a maioria dos habitantes e me opor às que são más.
9 – Melhorar a qualidade da educação pública e garantir uma boa qualidade de vida à classe média.
- A maioria das pessoas bem informadas em Genebra conhecem a grande importância dos portugueses na economia local: os portugueses são muito bons trabalhadores e muitos deles são excelentes empresários. Dito isto, é verdade que a comunidade portuguesa é pouco ativa no panorama político genebrino: os políticos deveriam estar mais interessados nas preocupações da comunidade portuguesa e os portugueses deveriam envolver-se mais na política local.
VERTS LIBERAUX
- O meu nome completo é Michael Teixeira Queirós. Tenho 25 anos. Sou estudante de História. Ao lado dos meus estudos, trabalho como professor substituto no Secundário I durante o dia e como assistente de biblioteca à noite.
- Nasci em Genebra, em 1998 e naturalizei-me em 2014. Tenho a dupla nacionalidade.
- Os meus pais nasceram ambos em Portugal. A minha mãe é de Celorico de Basto. O meu pai é de Santo Tirso. Ambos emigraram para a Suíça na sua juventude. Parte dos seus irmãos vive em Portugal, a outra metade emigrou para França, Suíça e Alemanha nos anos 1980. Como resultado, os meus pais têm um apego mais forte à Suíça, mas regressam frequentemente a Portugal para visitar a família e os avós.
4 e 5. Não tenho contactos frequentes com a comunidade portuguesa. No entanto, tenho vários amigos portuguesem que vivem em Genebra com os quais partilhamos frequentemente a cultura portuguesa.
- O meu interesse pela política começou durante a minha adolescência. Segui com interesse todas as votações. Depois, uma coisa leva à outra, decidi envolver-me em 2019 sob o impulso dos meus amigos.
- Os Verdes Liberais são um partido jovem, moderno, progressista e ecológico. Descobri neles um dinamismo incrível. Ao contrário dos outros partidos, não se fecha em nenhum dogma em particular. Está sempre à procura de pragmatismo e consenso para fazer progressos concretos em questões que se arrastam há demasiado tempo. Tomemos o exemplo da nossa iniciativa sobre o financiamento de uma verdadeira licença parental, que encontrou favor junto do Conselho de Estado e do Grande Conselho. Mencionemos também a nossa iniciativa sobre a energia solar. Recolhemos mais de sete mil assinaturas em dois meses! Este é um sinal de que os Verdes Liberais sabem encontrar soluções convincentes que podem ser apoiadas por maiorias
- Estou a concorrer para o Grande Conselho de Genebra, ou seja, o órgão legislativo do cantão.
- Quero melhorar a qualidade de vida em Genebra. As gerações atuais e futuras devem poder viver num cantão próspero e sustentável, não é este o caso hoje em dia. Por exemplo, o espaço público deve ter mais espaços verdes e devolvido aos habitantes dos bairros. É necessário investir nas nossas infraestruturas públicas, que começam a escassear, entre outras coisas, na área da formação dos jovens. É igualmente necessário que Genebra invista no desenvolvimento de empresas inovadoras e na manutenção de condições de enquadramento que sejam benéficas para a libertação de energia vital e potencial criativo.
- Uma das propostas seria a introdução de cursos de língua portuguesa no nível secundário superior. Isto permitiria que a língua, mas também a civilização e cultura portuguesas, fossem ensinadas tanto a estudantes de língua portuguesa como não portuguesa.
UDC
- José Manuel Gomes de Almeida, 42 anos, carteiro na Post de Montbrillant.
- Naturalizado suíço há seis anos.
3, 4 e 5. Único contacto que tenho com Portugal são os meus pais reformados.
6 a 10. Principal tema de campanha: A luta contra o burnout nas empresas e na função publica. A tabela do aumento do custo da vida de 4.2 % que as empresas não respeitam nos aumentos salariais. A precariedade dos empregos e a forte concorrência dos países do Leste no sector da construção e da logística. Pela primeira vez temos mais portugueses a irem embora da Suíça do que aqueles que vêm para cá. O controlo e amortização da divida do Cantão de mais de 29.000.000.000 chf a longo prazo. Mais de 70% das pessoas que trabalham em Genebra são fronteiriços. Os recursos humanos são controlados pelos fronteiriços. Aplicação de rotundas em Genebra para que haja uma melhor circulação. Controlar as empresas ao nível do respeito das normas de segurança porque há demasiados acidentes mortais na construção civil. Os jovens portugueses aparecem demasiado nos tribunais ultimamente. A qualidade de vida e salarial baixou muito e, portanto, Genebra recebe turcos, ucranianos, sírios e deixa as comunidades que já estão há anos em Genebra terem mais concorrência salarial.
MCG
- Albano Teixeira, 40 anos, controlador de gestão da Polícia Cantonal.
- Sou naturalizado, nasci em Portugal.
- Valpaços concelho de Trás-os-Montes.
4 e 5. Sim, frequento lugares portugueses, como restaurantes, bares e alguns eventos.
- Estou na política desde 2015.
- Represento o MCG por ser um movimento político cujo objetivo é defender os interesses de todos os residentes do cantão de Genebra. Quer se trate de um projeto de “esquerda” ou de “direita”, o MCG pode defendê-lo assim que esse for para interesse dos residentes. Num mundo onde quase tudo foi globalizado, é importante defender o nosso modelo social.
- Candidato-me como deputado ao parlamento do cantão de Genève. O parlamento de Genebra é um dos três poderes do estado, tem como funções votar as leis cantonais, propor projetos de lei e controlar o governo do cantão
- Como referido anteriormente, o objetivo final é colocar a prioridade nos residentes. Os recursos do estado devem ser usados em benefício dos habitantes do cantão O MCG defende, entre outros temas, a prioridade dos residentes no emprego e o investimento do Estado a favor de projetos úteis aos residentes.
- A comunidade portuguesa tem conseguido integrar-se muito bem na Suíça, sendo reconhecida sobretudo pela sua grande força de trabalho. A nível político é uma comunidade pouco ativa, creio que seja por desconhecimento do sistema político suíço. Uma das propostas seria a criação de um sistema de “balcão único” que permitisse aos cidadãos ter acesso num único local a todas as informações relacionadas com o Estado, (prestações sociais, leis, regime fiscal, sistema educativo, direitos políticos e etc.).
MCG
- Armando Couto, 56 anos, técnico de informática.
- Naturalizado suíço em Outubro 2005.
- Natural de Mangualde, distrito de Viseu. Cheguei à Suíça em janeiro de 1989.
- Com a comunidade portuguesa em geral, sim. Durante 17 anos trabalhei no Consulado-Geral de Portugal em Genebra, portanto, a minha ligação com a comunidade portuguesa esteve e está sempre presente.
- Atualmente, não tenho contacto direto com associações portuguesas, mas, no passado, tive bastante em diversas associações em Genebra e em Lausanne. Fiz parte da direção de uma associação, “Sporting Club de Genebra”, desde a sua fundação (fui sócio fundador) durante cerca de oito anos.
- Comecei na política em novembro de 2010, quer dizer, há mais de 12 anos.
- Represento o MCG porque é a força política na qual se enquadram melhor as minhas ideias políticas. Também por ser um partido político que defende todo o tipo de ideias, sejam elas de esquerda, centro ou de direita desde que as mesmas sejam do interesse da maioria dos cidadãos. Outro aspeto que me agrada bastante na ideologia do MCG é o facto de ser um partido “local” (exclusivamente cantonal). Por esse facto, considero que a relação com os cidadãos é mais próxima e menos “tecnocrática”, o que permite sentir e analisar de forma mais concreta os problemas da população, e, assim, tentar por em prática, através de legislação, soluções para os mesmos
- A minha candidatura é para exercer a função de deputado do parlamento Cantonal do cantão de Genebra. Uma das funções principais como deputado, se for eleito, será recolher ideias para elaborar projetos de Lei.
- Manter e expandir a prioridade dos empregos para os residentes (suíços e estrangeiros com autorização válida de residência) e criar métodos de controlo para a verificação da aplicação dessa regra. Implementar soluções que permitam um controlo dos prémios dos seguros de doença que são um encargo elevado para as famílias em geral, e para as famílias da classe média em particular. Estabelecer uma preferência na atribuição de trabalhos públicos para que os mesmos sejam elaborados por empresas locais. Fazer o necessário para que os preços de aluguer para habitação sejam abordáveis e não um fardo pesado do orçamento familiar. Manter uma economia forte para garantir as prestações sociais necessárias.
- Como é sabido, a comunidade portuguesa, em termos de população migrante, é a terceira na Suíça, atrás da Itália e Alemanha. Tem, por conseguinte, uma importância económica social e política bastante acentuada na Suíça e, em particular, no Cantão de Genebra, onde é a primeira comunidade de origem estrangeira. Assim sendo, no meu ponto de vista, a abordagem da comunidade portuguesa por parte das Autoridades Suíças cantonais deve ser cuidada e deve ter em consideração o facto de a comunidade portuguesa ter um forte impacto na economia cantonal, tanto mais que é comunidade estrangeira que mais residentes tem no cantão de Genebra. Como proposta, um reforço dos apoios à comunidade portuguesa, por exemplo na área da formação, possibilitar melhores meios aos que pretendam fazer uma reconversão profissional porque querem ou porque precisam.
MCG
- Raquel da Silva (Rachel da Silva), tenho 33 anos, educadora de infância e independente.
- Nasci em Évora, mas cresci na Suíça e pedi a naturalização.
- São todos portugueses nascidos em Portugal.
4 e 5. Tenho vários amigos e conhecidos portugueses, mas não faço parte de nenhuma associação.
- Entrei na política este ano.
- É o único partido que trabalha para o cantão de Genebra.
- Sou candidata ao Grande Conselho de Genebra.
- O Mcg quer mais e melhores soluções para os jovens, uma reforma melhor para os idosos, melhoria para o plano de saúde, habitações a preços acessíveis, melhores situações para as famílias.
- Acho que a população portuguesa é uma força em Genebra, é importante que se sintam bem e que possam garantir que continuem a viver aqui em condições adequadas.
LE CENTRE
- Nelson Mota, 31 anos, trabalhador social, fundador da “Association Pervenches” e empreiteiro com dois projetos hoteleiros em Portugal. Também sou membro do Comité da Cruz Vermelha como responsável do apoio escolar num centro de alojamento coletivo (Foyer de l’Etoile em Carouge).
- Nasci na Suíça, voltei para Portugal nos anos 2000 e voltei de novo após dois anos.
- A minha mãe é de Trás-os-Montes, de uma zona que fica perto de Bragança. O meu pai é da zona da Feira, perto do Porto.
4 e 5. Por falta de tempo e de oportunidades, atualmente não pertenço a nenhuma associação. Quando era mais jovem, pertencia a associação Casa do Porto na Jonction. No entanto, estaria interessado em juntar-me a uma delas em Genebra.
- Desde março 2021, mais ou menos dois anos.
- Acho que todo cidadão deveria interessar-se minimamente pelo mundo político que nos rodeia. Tudo é questão de ter um conhecimento sobre o que nos influencia diariamente de maneira direta ou indireta, ou seja: temas sociais, de saúde, de família, de emigração, transição ecológica, temas económicos, educação e formação profissional, etc. Le Centre, antigamente PDC, é um partido político que defende esses mesmos valores que se encontram em correlação com os meus.
- Quando uma pessoa se candidata para as eleições ao Grand Conseil de Genebra é para ter a possibilidade de fazer parte do Parlamento Cantonal, ou seja, o poder Legislativo. Sendo deputado, uma pessoa tem a possibilidade de iniciativa legislativa parlamentar. Assim, cada deputado pode apresentar um projeto de lei, iniciativas populares, uma moção ou uma resolução.
- O nosso cantão de Genebra precisa de um novo sopro de vida, seja em termos de empregabilidade, de formação profissional ou da LAMAL (seguro de saúde). As propostas: defender, proteger e reforçar o nosso tecido económico local, um vetor indispensável de todo tipo de progresso; priorizar a empregabilidade local e a formação profissional e/ou continua. Oferecer um sistema de saúde digno para todos e lutar contra a precariedade social; reforçar a integração e inserção profissional; reformar o sistema de acolhimento de crianças e aumentar o poder de compra médio do povo de Genebra.
- Absolutamente! Fazemos parte das comunidades entre as mais integradas e participamos no tecido económico local de maneira bem significativa. Acho, pessoalmente, uma pena que a comunidade portuguesa não seja mais ativa em termos cívicos e políticos. De uma maneira geral, temos uma cultura tão forte que perdemos interesse nessa temática, acho eu. A proposta concreta seria de começar por apoiar os candidatos portugueses, em segundo lugar, criar um grupo, uma associação para promover temas cívicos e políticos locais. Somos um povo trabalhador, enérgico, amável e carismático, temos todas as qualidades para merecer uma abordagem mais cuidada nessas temáticas.
PS
- Amanda Ojalvo da Silva, 33 anos, Educadora da pequena infância.
- Nasci em Genebra e fui naturalizada quando fiz 13 anos.
- A minha mãe é de Viana do Castelo. A minha família ainda lá vive e vou visitá-los regularmente. A morte dos meus avós tornou as minhas visitas mais espaçadas, mas ainda tenho o prazer de voltar a Viana e desfrutar das suas tradições.
4 e 5. Não. Tive a oportunidade de participar de reuniões durante a campanha municipal 2020 e conhecer Paolo Pisco em várias de suas visitas a Genebra.
- Inscrevi-me no PS em 2017 e entrei na Câmara Municipal da Cidade de Genebra em Setembro de 2019.
- Pela justiça social, as pessoas esquecidas e invisíveis da nossa sociedade. Porque a maioria deve levar em conta todas as minorias.
- Sou candidata à delegação do Grande Conselho.
- Defendo um sistema pré-escolar, escolar e secundário que tenha os meios para enfrentar os desafios atuais de aprendizagem.
- Desejo que a comunidade portuguesa esteja melhor representada e se sinta mais livre para participar nas votações e eleições. E assim fazer sua voz ser ouvida.
MCG
O Gazeta Lusófona conversou com Sandra Costa, de 46 anos, com dupla nacionalidade suíça e portuguesa, residente em Genebra há 42 anos, e que é candidata às eleições de abril em Genebra.
“Este ano decidi candidatar-me pelo partido do MCG em Genebra não só por me identificar a esse partido, mas porque estou convicta de que é o partido ideal para defender os interesses da comunidade portuguesa”, disse Sandra Costa.
A nossa reportagem enviou à candidata as mesmas questões que foram colocadas aos demais candidatos, mas, até ao fecho desta edição, não recebeu as suas respostas.