› Ígor Lopes
“O primeiro de Maio significa para os trabalhadores portugueses em atividade a festa do direito social”, defendeu António Guerra, português residente na Suíça, co-presidente do Comité de Trabalhadores de Genebra e vice-presidente da direção regional desse mesmo Comité.
Guerra acredita que algo em torno de 300 a 350 mil portugueses trabalham atualmente no país helvético.
Sobre a situação dos trabalhadores portugueses na Suíça, este responsável, que é também representante nacional dos trabalhadores do Gros œuvre no Comité Central dessa mesma organização, que tem por nome UNIA, e que se destaca por ser a maior organização sindical de migrantes na Suíça e uma das maiores do mundo, “os trabalhadores lusos na Suíça estão acima da média, são bons trabalhadores”.
Há muitos anos, a imigração portuguesa tem procurado o país helvético para viver uma nova vida, sobretudo no que toca às oportunidades de trabalho e financeiras. Neste sentido, António Guerra avalia que, ainda hoje, “vale a pena deixar Portugal para trabalhar no estrangeiro, nomeadamente, na Suíça”. Em termos de leis laborais na Suíça, este responsável sugere que os portugueses contam com uma proteção jurídica “dentro da normalidade europeia” no país.
“A Suíça é um país que tem uma boa qualidade de mão de obra, ou seja, mão de obra com grande qualidade”, finalizou António Guerra.