“Reconheço o trabalho e a importância dos que estão sempre atentos às nossas Comunidades”
O dez de junho tem um significado que vai ao coração de cada luso e, comigo, não poderia ser diferente. Desde 1978 celebramos nessa data o Dia de Portugal e dos mais de 15 milhões de portugueses, estejam no território nacional ou fora dele.
O dia não poderia ser melhor escolhido, pois também reverencia o maior escritor português de sempre: Camões. O Dia Nacional não celebra guerras nem conquistas, celebra a cultura, o idioma (como diria Fernando Pessoa, “minha pátria é minha língua”), a portugalidade. Assim é Portugal: em mais de 870 anos de nacionalidade mostrou novos mundos ao mundo, teve períodos de glória e períodos de graves crises, mas a tudo superou. Uma pátria de sonhadores e de realizadores desses sonhos para além da Ocidental praia Lusitana. Festejemos, pois, não a “raça” (conceito determinista e preconceituoso), mas a etnia lusitana neste dez de junho; os portugueses, onde quer que estejam.
Por fim, reconheço o trabalho e a importância dos que estão sempre atentos às nossas Comunidades; que as autoridades saibam que a portugalidade, a nacionalidade, o amor pelas terras lusitanas encontra-se presentes diariamente nas Comunidades da Diáspora e a fibra desse povo, historicamente voltado para o mundo, mantêm-nos atentos e animados em continuar na defesa intransigente das Comunidades Portuguesas, que merecem ser reconhecidas e dignificadas, hoje e sempre.
Flávio Martins
Presidente do Conselho Permanente do Conselho das Comunidades Portuguesas