› Ígor Lopes
O deputado Paulo Pisco, eleito pela emigração para a Assembleia da República de Portugal pelo círculo europeu, participou, no dia 24 de outubro, na Gala Solidária da Associação REAGIR, que tem regularmente enviado apoio para instituições de solidariedade social em Portugal.
Esta iniciativa contou com a presença do Conselheiro de Estado Thierry Apoteloz, do embaixador de Portugal na Suíça, Júlio Vilela, e da nova Cônsul-Geral de Portugal em Genebra, Leonor Esteves, além de dirigentes associativos e alguns candidatos às próximas eleições federais suíças.
“Foi uma oportunidade para perceber a consideração em que são tidos os portugueses na Suíça, mas também para, mais uma vez, fazer um apelo à sua participação cívica e política. Foi também a altura para me inteirar junto do movimento associativo dos preparativos para a celebração dos 50 anos do 25 de abril, muito particularmente no cantão de Lausanne. Quanto à associação REAGIR, deixei o meu elogio ao seu trabalho e à importância de a comunidade apoiar o movimento associativo, que faz muito a diferença na coesão e capacidade de afirmação de uma comunidade”, destacou Paulo Pisco à nossa reportagem.
Já no dia seguinte, 25, este deputado iniciou a agenda com uma entrevista de fundo à Rádio Arremesso, conduzida por Ilídio Morgado. Nessa entrevista foi feito o balanço da atividade parlamentar nesta sessão legislativa que agora termina com a aprovação do novo orçamento, com enfoque para algumas iniciativas legislativas como a aprovação do Projeto Lei que obriga o Estado a colocar publicidade institucional nos órgãos de comunicação social das comunidades sempre que se trate de matérias do seu interesse, da alteração da lei do Conselho das Comunidades, do Projeto de Resolução sobre o Ensino de Português no Estrangeiro ou, ainda, sobre a harmonização do imposto sobre as mais valias para os portugueses residentes no estrangeiro sempre que vendem um bem em Portugal e sobre o Pacote Mais Habitação, “no sentido de tranquilizar os nossos compatriotas relativamente às suas casas, que não poderão ser ocupadas compulsivamente, por estarem já antes mesmo deste pacote legislativo protegidas por lei”.
“Falámos também sobre os perigos da extrema-direita, na sequência de um debate sobre este tema no Conselho da Europa e de uma intervenção que fiz em que, inclusivamente, denunciei a situação em Portugal”, frisou Pisco, que sublinhou que em solo suíço foi possível também manter encontros com o movimento associativo, como a visita à Associação Democrática dos Trabalhadores Portugueses de Genebra e conversar com o seu presidente, José Santos, além do encontro e das conversas que teve com membros da sua direção.
“Muito particularmente, falámos da comunidade e da realização em 2024 da celebração dos 50 anos desta associação, que faz dela uma das mais antigas da Suíça. Passei também pela Casa do Benfica de Genebra, uma associação muito ativa e que congrega várias centenas de associado”, confirmou Paulo Pisco.