O presidente da República portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, esteve na Suíça para participar na Cimeira para a Paz na Ucrânia, que decorreu entre os dias 15 e 16 de junho, em Burgenstock, nos arredores de Lucerna.
Esta iniciativa juntou mais de 90 países e organizações. Portugal foi representado também pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.
O presidente português disse acreditar que a cimeira de paz “é um primeiro passo no caminho para a paz” na Ucrânia.
O objetivo da conferência, organizada pela Suíça na sequência de um pedido nesse sentido do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, é “inspirar um futuro processo de paz”, tendo por base “os debates que tiveram lugar nos últimos meses, nomeadamente o plano de paz ucraniano e outras propostas de paz baseadas na Carta das Nações Unidas e nos princípios fundamentais do direito internacional”.
A cimeira terminou sem unanimidade, já que 12 países não assinaram a declaração final, ficando a intenção de se realizar outro encontro com a Rússia presente.
No fim da cimeira, Zelensky afirmou que a Rússia e os seus líderes “não estão preparados para uma paz justa”. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, admitiu que a cimeira não foi uma negociação de paz e que há um caminho a percorrer até esta ser alcançada “porque Putin não está a falar a sério sobre o fim da guerra”.
Segundo Zelensky, depois da cimeira serão realizadas reuniões a nível técnico e ministerial, antes de uma segunda cimeira de paz “para pôr fim a esta guerra e obter uma paz justa e duradoura”.
IL