Joana de Abreu Carvalho, tem 45 anos, é investigadora portuguesa, natural de Évora e candidata cabeça de lista pelo círuculo europeu pela CDU para as próximas eleições. Trabalha em Cambridge, Reino Unido, no desenvolvimento de terapias para Oncologia e Doenças inflamatórias.
De acordo com esta responsável, ”a CDU, apesar de não ter deputados pelo circulo da Europa, tem vindo a propor medidas de apoio à educação, como reforçar a rede de ensino da Língua Portuguesa, a gratuitidade do ensino e dos manuais escolares; o reforço da rede consular; a defesa dos direitos sociais e laborais; o apoio ao Movimento Associativo; o respeito pelos direitos políticos dos portugueses no estrangeiro, com medidas de proximidade e em políticas que travem o crescente alheamento da vida política nacional; o respeito das Convenções internacionais para evitar a dupla tributação de rendimentos, assim como outros acordos que salvaguardem os interesses dos portugueses residentes no estrangeiro; o reconhecimento e valorização do Conselho das Comunidades Portuguesas. A CDU lutará por um Portugal em que os seus jovens não tenham que sair em busca de melhores condições de vida”.
“Nestas eleições que se aproximam, os portugueses terão a oportunidade de eleger deputados verdadeiramente empenhados na defesa dos seus interesses e aspirações. Dados mais recentes dizem-nos que 850 mil portugueses entre os 15 e os 39 anos vivem fora de Portugal. Em 20 anos (2001 – 2021), 15% da população portuguesa emigrou. Estes números fazem de Portugal o primeiro país da Europa, e o oitavo do mundo, em percentagem, com mais emigração. Não podemos estar condenados a ser um País de emigrantes, em que a nossa juventude se vê forçada a emigrar! Esta candidatura pretende ser a voz dos portugueses e lusodescendentes na Europa. É a defesa dos direitos dos trabalhadores portugueses, quer vivam em Portugal ou no estrangeiro, o que motiva a CDU e os seus candidatos”, disse Joana Carvalho, que reforçou que,”a Suíça é o segundo país, depois da França, com mais emigrantes portugueses na Europa, cerca de 215 mil. Só em 2022, chegaram à Suíça cerca de dez mil portugueses”.
”Em contactos regulares que vamos mantendo com as nossas comunidades, vamos tomando consciência do que levou estes portugueses a emigrar, dos problemas que estes sentem. Esta acção, que passa por uma escuta ativa, atenta, mas também interventiva, visa contribuir para encontrar soluções políticas, concretizada nas propostas incluídas no programa político da CDU. A eleição de um deputado da CDU, as propostas que construimos e apresentamos, a serem aprovadas, seriam uma resposta efetiva a estas preocupações”, comentou esta candidata.
Joana Carvalho cresceu em Estremoz, onde viveu até ir para a faculdade. A intervenção política sempre fez parte da sua vida. Enquanto estudante, participou em manifestações contra as provas globais, na luta contra as propinas. Integrou a Associação dos Estudantes da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. No Instituto Superior Técnico, participei ativamente na Associação dos Bolseiros de Investigação Científica [ABIC], lutando pelos direitos daqueles que trabalham em ciência. Saiu, como muitos portugueses saíram, na busca de melhores condições de vida.
“Esta é a minha realidade e a de tantos outros com quem falamos! Sou apenas um exemplo, dos 850 mil portugueses que emigraram nas últimas duas décadas”, atestou.
É doutorada em Biotecnologia pelo Instituto Superior Técnico (Lisboa). Foi quadro técnico de várias empresas de biotecnologia no Reino Unido e na Dinamarca. Foi membro da Direcção da Associação dos Estudantes e membro da Mesa do Conselho Pedagógico da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Foi membro da Associação dos Bolseiros de Investigação Científica – ABIC. Membro do PCP.