› Adélio Amaro
A Fundação “Nova Era Jean Pina” nasceu em novembro de 2019 pelo mão do empresário e lusodescendente João Pina, conhecido em França Por “Jean Pina”.
Natural da Guarda, João Pina com esta Fundação veio formalizar os múltiplos apoios que este empresário tem vindo a concretizar nos últimos anos. Desde a entrega de bens alimentares à Loja Social “Mão Amiga”, a idosos e crianças da Região da Guarda, entrega de roupa,
brinquedos, aquisição de uma carrinha para uma IPSS da Região da Guarda, material para a Pediatria e Oncologia do Hospital da Guarda, 20 Bolsas de Estudo “ Jean Pina” ofertadas a reclusos do Estabelecimento Prisional da Guarda,
pagamento de aulas de francês aos seus funcionários, grande parte portugueses e como forma de os melhor integrar na sociedade, pagamento de três “Ceias de Natal” para os mais carenciados, cabazes de Natal, entre muitas, muitas outras
situações.
A Fundação tem como objetivo principal fazer da solidariedade um fator de cooperação entre França e Portugal, assim como, colaborar com da Diáspora Portuguesa em França, Suíça, Portugal, assim como noutros países da Europa e fora dela, concretamente na Venezuela, na América do Sul.
Como podemos explicar aos nossos leitores o que é a Fundação Nova Era?
A Fundação Nova Era Jean Pina é uma instituição que pretende ajudar quem mais precisa, como refere o slogan escolhido para a mesma – “solidariedade em movimento”, é o objetivo, sem datas marcadas, sem épocas especiais, ajudar sempre que pudemos e de forma continua, obviamente que não conseguimos satisfazer todos os pedidos, são muitos, todos os dias e não conseguimos, com muita pena nossa, apoiar todos os que nos procuram. Mas estamos atentos em fazer o nosso melhor.
Como nasceu a ideia de fundar esta Fundação?
A Fundação “Nova Era Jean Pina” foi constituída em novembro de 2019 por mim, que assumo a Presidência, pela Lú Miranda, pelo Jorge Alexandre, pelo Tiago Pina e Luís Pina.
Esta Fundação veio formalizar os múltiplos apoios que a nível pessoal desenvolvia, veio no fundo, a oficializar esses mesmos apoios, agora de forma mais alargada, através dos embaixadores da Fundação espalhados pelo Mundo (em Portugal, em França, Estados Unidos, Luxemburgo, Suíça, Alemanha, Bélgica, Brasil, Cabo Verde e Espanha) .
Antes da constituição da Fundação, a título pessoal, entreguei bens alimentares à Loja Social “Mão Amiga” que estava sob alçada da Freguesia da Guarda, a idosos e crianças da Região da Guarda, entrega de roupa, brinquedos, aquisição de uma carrinha para uma IPSS da Região da Guarda, material para a Pediatria e Oncologia do Hospital da Guarda, bolsas de Estudo “Jean Pina” ofertadas a reclusos do Estabelecimento Prisional da Guarda, pagamento de aulas de francês aos meus funcionários, grande parte portugueses e como forma de os melhor integrar na sociedade, pagamento de 2 Ceias de Natal para os mais carenciados, cabazes de Natal, entre muitas, muitas outras situações.
A Fundação tem como objetivo principal fazer da solidariedade um fator de cooperação entre França e Portugal, assim como, colaborar com a Diáspora Portuguesa em França e outros Países da Europa e fora dela.
Sabemos que tem organizado imensas atividades de solidariedade, a mais recente ocorreu na Guarda com o jantar para mais de 700 pessoas de várias instituições daquela região. Que outra atividade a Fundação tem desenvolvido?
A Ceia de Natal é aquele momento de confraternização em que o espírito de Natal está presente, onde se pretende, que todos, sem exceção, partilhem a mesma mesa e a luz que nos traz o Natal, a confraternização, união, a paz. Esta foi a terceira vez que foi feita, a primeira a título individual e as duas últimas com a marca “Fundação Nova Era Jean Pina”.
Entrega de mais de 1500 cabazes em Portugal com 17 produtos cada, incluindo bacalhau, bolo-rei, azeite, queijo, enchidos, vinho, enlatados, açúcar, farinha, leite. Os mesmos foram entregues em Portugal, na região da Guarda, Mangualde, Fafe e Santo Tirso, à Santa Casa da Misericórdia de Paris, em Lyon através da Embaixadora da Fundação nessa região francesa.
Mas a Fundação vai muito mais além do pagamento (na sua totalidade) da Ceia, tem a preocupação constante de fazer chegar, ao longo de todo o ano, dezenas, ou melhor, centenas de paletes com alimentos, roupa, brinquedos a Portugal e mesmo aqui em França.
Já pagamos uma divida à segurança Social francesa de uma família emigrante, por internamento de um dos cônjuges. A família com 2 filhos estava a viver dias verdadeiramente difíceis agravados pela “Covid 19”.
A título pessoal em conjunto com a Fundação oferecemos comida e pagámos à Segurança Social a dívida do internamento deste senhor.
Alojamos um português em Paris que vivia em extrema pobreza. Ofereci uma das minhas casas a preço simbólico, dei-lhe trabalho para que este “sem abrigo” pudesse ter uma vida mais digna.
Além das atividades de ação social, que outra iniciativa a Fundação desenvolve?
Desde a sua fundação em 2019 e até ao momento estamos com a ação social como prioridade, assim pretendemos continuar. Achamos que as pessoas são o mais importante, os mais desfavorecidos não podem passar fome (é lamentável que em pleno seculo XXI haja famílias sem ter que comer), frio, terem as condições, pelo menos, básicas, para viverem. Há situações de verdadeira calamidade, que não exponho tendo em conta a proteção das pessoas que a título pessoal e da Fundação temos ajudado. Acho que o Estado não pode fazer tudo, mas também considero que poderia fazer mais, apoiando a nível da empregabilidade, sei que mais importante que o “peixe” em cima da mesa é ainda mais importante ensiná-las a pescar.