Sandra Amaral nasceu em Portugal, mas vive na Suíça com a família há oito anos
“Enquanto me sentir bem (…) aqui não vejo motivo para regressar”, afirma portuguesa a viver na Suíça
Conversamos com esta portuguesa que falou sobre a vida no país, destacou o seu dia a dia e falou sobre as saudades do país que a viu nascer.
Em que locais de Portugal tem família?
Distrito de Viseu, mais propriamente Armamar e Lamego.
Como é a sua vida na Suíça?
Trabalho, cuidar dos filhos, conviver com os amigos.
Como é viver na Suíça?
É como em Portugal no meu ponto de vista é a mesma coisa, mas tens de ter noção que se queres juntar algum dinheiro não podes andar em festas e cafés todos os dias.
Convive com a comunidade portuguesa na Suíça?
Sim, convivo.
Como os portugueses são recebidos no país?
Eu, falando no meu caso, fui bem recebida, mas existem pessoas que talvez não, ainda existe algum preconceito pelo facto de sermos estrangeiros.
Frequenta associações portuguesas?
Sim, frequento centros portugueses.
Como consegue matar as saudades de Portugal?
Vou a festas portuguesas que haja aqui, como pratos de comida que façam esquecer um pouco a saudade de Portugal e falar com os familiares através de videochamadas.
Vive com a sua família aí?
Sim, vivo.
Qual é o sentimento quando regressa a Portugal de férias?
É um sentimento bom saber que vamos ver a nossa família e amigos, mas passa tao rápido.
Pensa em voltar a viver em Portugal algum dia?
Um dia sim, mas enquanto eu me sentir bem e a minha família esteja bem aqui não vejo motivo para regressar.
Tem filhos?
Sim, dois meninos. Um com dois anos e meio de idade e outro de um mês.
O que a Suíça significa para si?
A Suíça é importante porque foi o país que me acolheu e dá-me boa qualidade de vida.
Que imagem tem de Portugal?
Portugal é a nossa casa, o nosso canto, temos lá a família e os amigos.
Onde vive na Suíça?
Vivo na parte alemã, na cidade de Flawil.
Como e por que foi viver nesse país?
“Se a net tivesse caído não tinha vindo para cá”. Vim para a Suíça ter com o meu namorado e estou cá até hoje, já lá vão oito anos.
O que espera do futuro?
Não penso muito no futuro, vou vivendo o presente, peço a Deus que se o futuro não for melhor que seja igual ao presente.
A língua é um problema?
A língua é muito complicada e difícil, mas vai dando para desenrascar.
Como a pandemia impactou o seu dia a dia e o da sua família?
Aqui não notámos a diferença, pois tudo se manteve aberto.
Como vive o coração do imigrante português na Suíça?
Vive com saudade, contado os meses para regressar e ver a família em Portugal.
Ígor Lopes