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O “Renascer da Rituxa” desta edição entrevistou Carlos Felix, diretor executivo da organização Afrodescendentes Zurique, que promoveu, em Basel, a tradicional Gala Afrodescendentes Zurique 2023, no passado mês de outubro.
O que estás a sentir depois de tanto esforço?
Muito satisfeito, acho que todos trabalhamos para fazer sempre as coisas bem feitas.
Já esperavas uma noite assim?
Sim, eu trabalho sempre para isto. Modesta à parte, só assim podemos pensar. Temos sempre que acreditar nas nossas capacidades.
Foi difícil escolher os homenageados para este ano?
É sempre dificil, ano após ano, vai ficando cada vez mais difícil e a fasquia vai ficando cada vez mais elevada.
Por que este ano o evento aconteceu em Basel e não em Zurique como tem sido nos anos anteriores?
Já esperava esta pergunta. Na verdade, quisemos mudar para ter mais impacto no evento. E acho que conseguimos, é só ver como a sala estava cheia.
Mas foi um grande risco para a organização?
Temos que correr riscos na vida, só assim sabemos até onde podemos ir.
No modo geral, qual é avaliação que faz do evento?
Foi bom, mas temos ainda muito para melhorar, mesmo sabendo que cada vez as coisas irão ficar mais complicadas, no bom sentido, claro.
Em termos de organização, o que foi bom e o menos bom?
Acho que, no geral, foi bom, como já respondi. Ainda temos muito trabalho para fazer e melhorar a cada ano que passa, assim, exige cada vez mais de nós.
Vimos que este ano o evento correu bem no modo de organização de palco, cumpriram os times certos. Há algum segredo para isso?
Trabalho, vamos aprendendo com o tempo, para este tipo de eventos o horário é muito importante.
Mais uma vez, vimos que a Gala foi apresentada em português e em inglês, porquê?
É muito importante que seja assim. Só assim podemos chegar aos quatro cantos do mundo, esse é o nosso objetivo. Até porque em África falam-se muitos idiomas.
Este ano, vimos que tiveram de novo a apresentar o José Figueiras e a Neuza Catoja…
Sim, é verdade, acho que é uma mais-valia para o próprio evento. Queremos sempre ter connosco os melhores. Queremos também chegar a todos e acho que ter um apresentador como o Zé Figueiras ajuda-nos a chegar a mais pessoas que não sejam só africanos.
O que podem esperar as pessoas para o próximo ano?
Muitas coisas novas, ano a pós ano, trabalhamos sempre para melhor e trazer coisas novas.
Mas o Carlos tem uma equipa muito bem preparada…
O Afro Descendente Zurique só pode ter os melhores a trabalhar. Só assim podemos ir longe.
O que nos pode prometer para o próximo ano?
Volto a responder: muitas novidades e muito empenho, acima de tudo, muita humildade.
Para o ano, onde será o evento? Voltamos a vê-los de novo em Basel?
Não. Para o ano será em Zurique.
Tens alguma coisa para acrescentar?
Sim, queremos agradecer a todos que estiveram no evento, principalmente, a todos aqueles que fizeram parte da organização. Esperamos que, em 2024, possam voltar a estar connosco.